Um filme francês que dá água na
boca e não se pode assisti-lo com fome, tantos são os pratos e sabores que ele
evoca. Baseado na história real da chef Danièle
Mazet-Delpeuch, que, entre 1988 e 1990, trabalhou no Palais de L’ Éliséé, sede do
governo francês em Paris, como cozinheira particular do presidente François Mitterrand.
O papel da cozinheira, chamada no filme de Hortense Laborie, é vivido pela atriz Catherine Frot. A atriz aprendeu muito do seu papel e dos pratos a serem elaborados com a própria Danièle. O presidente é encenado pelo escritor Jean D’Ormesson,
que aos 87 anos, faz o seu primeiro papel na tela, e conheceu pessoalmente Mitterrand.
O que senti no filme é o resgate
da cozinha tradicional francesa, da cozinha do terroir, dos bons ingredientes, dos
sabores da infância, valores muito bem representados pela chef e pelo
presidente. Este conforto e calor de uma boa comida contrastam com o frio da
Antártida, onde a chef está preparando um jantar de despedida após um ano de
trabalho naquela região inóspita e gélida. É de lá que conta toda sua
trajetória. Fica evidente também, o contraste da cozinha tradicional com os novos
equipamentos de cozinha moderna, a inveja existente entre os chefs, a impessoalidade da
gastronomia atual, e, sobretudo, a burocracia e a crise atual pela qual a
França passa.
Abaixo dois vídeos sobre o filme:
Um comentário:
Fantastic!
Postar um comentário