Vários estudos demonstram os benefícios do chocolate para o organismo. O importante é prestar atenção na quantidade, e preferir os com maior concentração de cacau, os mais amargos, com menor teor de açúcar e leite.
Recebi esta correspondência da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), da qual faço parte, e trancrevo abaixo.
Estudos comprovam benefícios do chocolate no organismo
Da
redução de doenças crônicas à influência na resistência à insulina, os
benefícios do chocolate estão comprovados por mais de um estudo médico.
Essa é a boa notícia para os chocólatras nessa Páscoa. Um artigo recente, do British Medical Journal (Jornal Médico Britânico),
e publicado no final do ano passado, comprova que o chocolate é rico em
uma substância chamada polifenóis, que apresenta efeitos antioxidantes,
anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e
antitrombóticos. “A má notícia, que
fica como um alerta, é que eles devem ser consumidos com moderação e que
as vantagens estão mais presentes no chocolate amargo, que tem menos
leite e maior concentração de cacau”, diz Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Essa não é a primeira vez que os especialistas ressaltam a importância do doce. Um artigo publicado no American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica),
de 2005, verificou aumento significativo de sensibilidade à insulina e
diminuição da pressão arterial em pessoas saudáveis, após o consumo de
100 gramas de chocolate amargo, por 15 dias. O fator mais importante é a
quantidade que se ingere, pois o ideal é uma pequena porção diária, de
cerca de 30 a 40 gramas. A preferência é por opções mais caseiras, já
que quanto mais processado os chocolates forem, mais há perdas das
propriedades benéficas.
O European Journal of Clinical Nutrition (Jornal Europeu de Nutrição Clínica) também mostrou que
o chocolate amargo é a opção mais saudável. O estudo europeu, publicado
em 2011, apresentou as vantagens dessa variação do cacau, e a principal delas ficou por conta da redução colesterol ruim no sangue – um alívio para os hipertensos. “Quanto
mais leite tiver no chocolate, maior é a chance de ele ter gordura
saturada, que é prejudicial à saúde. Vale lembrar que as gorduras
consideradas ‘boas’ são os ácidos graxos, mono e os poliinsaturados”,
alerta o médico nutrólogo.
Chocolates especiais para pessoas com restrições alimentares - Diabéticos
ou pessoas com intolerância ao glúten ou à lactose também podem
consumir o chocolate, mas desde que aqueles elaborados especialmente
para atender às restrições. Quem possui um desses problemas têm os chocolates de soja ou alfarroba, como opções alternativas à disposição.
O
chocolate de alfarroba, por exemplo, possui sabor semelhante ao amargo
tradicional, mas com quantidade de calorias inferior e com menor teor de
gordura. “Já o chocolate de soja, é
produzido com extrato de soja 100% vegetal e sem adição de lactose.
Além disso, possui quantidade insignificante de sódio, o principal
responsável pela retenção de líquidos”, completa Dr. Durval.
Para
ter mais informações sobre os benefícios que o chocolate traz para a
saúde e sobre outros assuntos relacionados com a alimentação, acesse o
site da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN): www.abran.org.br
Sobre a ABRAN
Nenhum comentário:
Postar um comentário